Mais um dia de retorno à Cidade do Rock.
Nessa quinta-feira (3), quarto dia do festival, houve recorde de público. Era uma junção de dia ensolarado, após tanta chuva, e atrações muito aguardadas pelos fãs, como Red Hot, Panic! At the Disco e Capital Inicial. Os espaços eram preenchidos por grupos que se alojavam nos gramados e dos que transitavam explorando tudo o que a Cidade do Rock oferecia.
Sem adentrar nos shows, quero destacar a fascinante apresentação que ocorre no espaço Fuerza Bruta. Impecável e emocionante! Um espetáculo que não pode ficar de fora do roteiro do público.
Descer na Tirolesa é algo indescritível!!! Uma experiência única que tive o prazer enorme de ter, colocando por terra o meu pavor de altura. Não tem como explicar a sensação que dá antes e depois, quando retornamos à terra, sãos e salvos. A sensação é de uma liberdade jamais vivenciada, sobrevoando a multidão durante das apresentações no palco mundo.
Vale à pena transitar por toda a Cidade do Rock, pois as maravilhas à disposição do público são muitas e para todos os gostos, desde as atrações musicais, espalhadas pelos palcos, os stands das diversas marcas que proporcionam brindes, até os mais variados estilos dos frequentadores, que é um show á parte. Tudo digno de aplausos!!!
O Palco Mundo abriu com a apresentação do Capital Inicial, agitando a galera e espalhando pura energia, marca registrada do vocalista Dinho, cuja presença tem sido quase que obrigatória. Consegue ser um perfeito maestro, pois rege o público com maestria ao ensaiar frases de efeitos que são prontamente repetidas pelos fãs que vão ao delírio.
Em seguida vieram Nile Rogers & Chic, Panic! At The Disco e Red Hot.
Nile Rogers & Chic, retornando ao RiR (agora no palco principal), fez o público dançar ao som do sucessos da década de 80 que viraram clássicos, numa volta ao passado deliciosa para aqueles que vivenciaram a década. Não poderia deixar de mencionar o momento em que levou vários fãs ao palco numa espécie de montagem de uma pequena discoteca que fez a galera delirar, para desespero da segurança. Nós brasileiros amamos a interação do artista com o público.
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Um dos auges de Nile Rodgers & Chic: Get Lucky! #nilerodgers #rockinrio #rir
Panic! At The Disco levou à Cidade do Rock fãs que ansiavam pela apresentação da banda americana, onde o vocalista Urie abusava da voz, lançando gritos estridentes e intensos. Aproveitou a ocasião para fazer uma espécie de homenagem à bissexualidade. No decorrer do espetáculo, de forma surpreendente ele sentou-se ao piano e fez uma linda homenagem à banda Queem com “Boehmian Rhapsody”, levando o público a um coro uníssono, emocionante. Encerrou com o sucesso “High Hopes”, muito aguardado e festejado.
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O que foi o Panic! At The Disco cantando “Bohemian Rhapsody”? #patd #rockinrio #rir #panicatthedisco
Para encerrar a noite, no Palco Mundo, a Banda Red Hot Chili Peppers, muito esperada, e na sua quarta apresentação no RiR não apresentou inovação, talvez pelo curto espaço de tempo entre as idas e vindas ao Brasil. Aproveitou o evento para homenagear o vocalista do “The Cars” falecido recentemente ao tocar “Just What I Needed”. Os fãs curtiam de muitas formas: dançando, admirando, gritando e até mesmo deitados nos gramados. Numa diversidade de formas de curtição. Esse é o Brasil! Quando todos pensavam que o show havia acabado e todos começaram a se retirar, eis que a Banda retorna e toca mais três músicas, entre elas Ramones, “I Don’t Wanna Grow Up”.
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No Palco Sunset, uma homenagem ao Estado do Pará com a apresentação de Dona Onete, Fafá de Belém e Gabi Amarantos dentre outros artistas que fizeram a alegria da multidão.
No Rock District o rock tomou conta, fazendo o público disputar cada espaço do local, que se via lotado, onde a multidão podia ser embalada ao som da banda Rollando Stones, que homenageia nada menos do que The Rolling Stones. Em seguida foi a vez da “Rock Street Band” fazer a festa e a alegria do público.
Não era só Rock que se via no quarto dia de RiR. Havia samba no Espaço Favela que contrastava com a “pauleira” do palco da Coca-Cola, podendo o público intercalar suas “performances” entre um e outro. Tudo sem medo de ser feliz!!!!!
O público está tendo o privilégio de viver toda essa emoção que a Cidade do Rock está proporcionando seja debaixo de chuva, seja debaixo de um sol escaldante, mostrando que nada será capaz de fazê-los desistir dessa experiência única que é poder estar em mais uma edição do Rock in Rio.
Midiorama e Rock in Rio pra você, com você e por você.
Por Noemia Levy