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Rock nos Games: 6 jogos que contam com astros de rock como protagonistas


O Rock’n Roll e os videogames sempre foram bons amigos. Confira seis jogos que contam com astros da música como protagonistas.

O Rock e os videogames sempre tiveram um bom relacionamento. Seja com trilhas sonoras, personagens que fazem referências ao gênero, ou mesmo games lendários como Rock’n Roll Racing, são muitos os motivos que fazem com que os games fiquem cada vez

Journey Scape

Antes mesmo de explodir em todo o mundo com Don’t Stop Believin’ e Any Way You Want It a banda de San Francisco já tinha o seu próprio game. Conhecidos por serem inovadores na divulgação, o que inclui até carros da Indy, o game para o Atari 2600, de 1982, colocou os membros da banda como bonecos digitalizados, nos padrões do console.

O objetivo era bem simples: guiar a banda até seus instrumentos, enquanto precisam driblar as ameaças na tela, como “as groupies enlouquecidas pelo amor”. Mas, como era comum nos jogos da época, o som não era lá aquelas coisas. Assim, a música da banda, que seria muito bacana pra ser explorada, ficou bem limitada.

Michael Jackson’s Moonwalker

Anos mais tarde, com o fenômeno Moonwalker, Michael Jackson, fã declarado de videogames e da Sega, protagonizaria seu próprio jogo. Como a música nos jogos evoluiu, tanto os arcades, quanto Mega Drive e Master System, tiveram suas versões de Smooth Criminal, Beat It e tantos outros hits do Rei do Pop, tocando em seus sistemas.

Além da trilha sonora, tínhamos um game bem competente. Michael precisava resgatar crianças em cenários inspirados em suas músicas, além de encarar criativos desafios, que incluía até um shooter, sempre tendo como base o seu filme.

Omikron – The Nomad Soul

David Bowie, o camaleão do Rock, levou sua arte para além das músicas. Um fenômeno cultural, Bowie é fonte de inspiração para várias mídias, o que inclui os videogames. Só para se ter uma ideia, o Diamond Dogs, exército privado de Big Boss, é inspirado em música do camaleão. Mas, no game que saiu pra PCs em 1999, e para o Dreamcast em 2000, o cantor apareceu de maneira bem interessante.

O game, da quanticdream, a mesma de Heavy Rain, Beyond: Two Souls, e Detroit, contou com o camaleão em dois pequenos papéis. Bowie emprestou sua imagem e voz a Boz, um ser cyber-místico revolucionário do game. E também liderou uma banda do game, de nome The Dreamers, a ponto de escrever canções para o jogo, que apareceram no álbum hours, que foi feito inicialmente para ser apenas a trilha sonora do game, mas que depois se tornou um disco com mais músicas, ouve só:

Paul McCartney’s Give My Regards to Broad Street

A história de games baseado em filme não é tão recente assim. Em 1984, um filme de Paul McCartney que conta a história do ex-Beatle ganhou um jogo para o Commodore 64 e o ZX Spectrum. O jogo era basicamente uma versão jogável do longa, que mostraca Macca em busca de seus companheiros de banda para compor uma nova música, a No More Lonely Nights.

O jogo, que pode até ser considerado um ancestral pré-histórico de um GTA, conta ainda com uma versão em 8-bits do sucesso definitivo dos Wings, Band on the Run.

Revolution X

Na onda do CD, o Aerosmith também teve um jogo pra chamar de seu. Estranho como tudo o que tem a ver com a banda de Steven Tyler, em Revolution X você precisa lidar com o regime New Order Nation que tinha, entre outros fins, a vontade de acabar com a diversão.

É um shooter arcade bem maluco, no qual você atira CDs em seus inimigos. Passando por todas as fases, você ganha de presente um show com a banda!

Frankie Goes to Hollywood

A banda britânica ganhou um game, em 1985, para Commodore 64, Amstrad CPC e ZX Spectrum. Todos estes, computadores muito populares na Europa nesta época. Basicamente, o objetivo é andar por Liverpool, procurando o Pleasuredome. Para isso, o game oferecia vários minigames.

Kiss: Psycho Circus – The Nightmare Child

Quando o Kiss lançou o Psycho Circus, junto com ele veio o “pesadelo da criança”. O game foi lançado para PCs e Dreamcast em 2000, com versões canceladas para Playstation e Game Boy Color. Um legítimo shooter, que deu muita sorte por chegar em uma época em que Doom ainda fazia muito sucesso, e Quake também desfrutava de muito sucesso, com tiroteio e ambientes dark.

O game do Kiss trouxe toda a aura de seu Psycho Circus aos games, com arte que lembra muito Spawn, e também trilha sonora com sucessos da banda, como “Unholy”, “Cold Gin”, “Childhood’s End”, “Baby Driver” e “God Of Thunder”. O que fazia deste game, obrigatório, para fãs de shooter, e fãs da banda.

Iron Maiden: Legacy of the Beast

Por fim, um dos títulos mais recentes, que é a investida do Iron Maiden nos videogames. Com a presença de Eddie, que andava merecendo um game próprio há anos, traz aventura em plataforma de sempre, com tudo o que um típico jogo móvel atual tem para oferecer, para o bem, e para o mal.

Mas, como não poderia faltar, a trilha sonora é, obviamente, do Iron Maiden. Ou seja, é um game do Maiden, no universo do Maiden, com trilha sonora do Maiden. Assim, o game é obrigatório para todos os fãs da banda, mesmo os que nem gostam de videogame.

Por Arkade


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