press

Série Dell’Arte Concertos Internacionais 2011 – Orquestra do Festival de Budapeste


Eleita uma das 10 melhores sinfônicas do mundo, a celebrada orquestra húngara abre, em maio, a 18ª temporada da mais tradicional série de concertos do Rio de Janeiro

Eleita pela crítica internacional em 2009 uma das 10 melhores orquestras sinfônicas do mundo, a Orquestra do Festival de Budapeste, uma das principais formações da Hungria, abre – no dia 05 de maio – a 18ª edição da Série Dell’Arte Concertos Internacionais que, até o final de outubro, trará à cidade oito grandes atrações internacionais. Fundada e comandada pelo renomado maestro Iván Fischer, presença constante no pódio de praticamente todas as grandes orquestras do mundo, a apresentação carioca terá ainda como convidado o pianista croata Dejan Lazić. Para a data, mais uma realização da Dell’Arte Soluções Culturais (www.dellarte.com.br), apresentada por Bradesco Seguroscom patrocínio de Cielo, a orquestra escolheu um programa que inclui peças de Dvorak, Weber e Schumann.

A Orquestra

A Orquestra do Festival de Budapeste foi formada em 1983 por Iván Fischer e Zoltán Kocsis, com músicos “extraídos da nata dos jovens músicos da Hungria” — como colocou o The Times de Londres. O objetivo deles — através de intensivos ensaios e exigindo o mais elevado padrão dos músicos — era inicialmente fazer a orquestra dar três ou quatro concertos anuais em eventos significativos na vida musical do país, e dotar Budapeste de uma nova orquestra sinfônica de nível internacional. Desde a sua fundação, há 27 anos, o diretor musical da OFB é Iván Fischer.

Entre 1992 e 2000, o conjunto estendeu seu trabalho para uma temporada inteira, sob a égide da Municipalidade de Budapeste e da nova Fundação OFB, integrada por quinze corporações e bancos húngaros e multinacionais. A partir da temporada de 2000/2001, a orquestra passou a ser administrada pela Fundação OFB, regularmente mantida pelo Conselho da Cidade de Budapeste, através de um contrato renovável a cada cinco anos. Em 2003 o Ministério da Educação e Cultura declarou a orquestra uma instituição nacional mantida pelo Estado. Hoje a Orquestra do Festival é não somente uma parte vital da vida musical de Budapeste (apresentando-se quase sempre para salas lotadas), mas também uma convidada frequente e apreciada nos mais importantes centros de excelência musical do mundo.

Depois de ter gravado para a Hungaroton, Quintana, Teldec, Decca, Ponty e Berlin Classics, a orquestra assinou um contrato de exclusividade com a Philips Classics em 1996. Sua gravação de O Mandarim Miraculoso de Bartók recebeu o “Gramophone Award”, sendo apontada pela Diapason e por Le Monde de la Musique como a gravação do ano. Os registros da Sinfonia Fausto de Liszt e do Concerto para orquestra de Bartók foram incluídos na seleção dos melhores discos do ano pela Gramophone. Em 2003 a OFB assinou um acordo de cooperação com o selo Channel Classics. A primeira gravação, a Sinfonia Nº 6 de Maher, foi indicada para o “Grammy Award”; a da Sinfonia Nº 2 recebeu o “Gramophone Award”. Em dezembro de 2008, um “pool” de críticos internacionais colocou a orquestra entre as dez melhores sinfônicas do mundo.

Um sem número de figuras notáveis da cena musical internacional apresentou-se com a orquestra: Sir Georg Solti (que foi regente honorário convidado da OFB até a sua morte), Yehudi Menuhin, Kurt Sanderling, Gennady Rozhdestvensky, Charles Dutoit, Gidon Kremer, Sándor Végh, András Schiff, Heinz Holliger, Agnes Baltsa, Ida Haendel, Martha Argerich, Hildegard Behrens, Yuri Bashmet, Rudolf Barshai, Kiri te Kanawa, Radu Lupu, Thomas Zehetmair, Vadim Repin, Helen Donath, Maria-João Pires e Richard Goode, entre outros.

Entre os projetos mais importantes da orquestra, encontram-se as produções de ópera, amplamente aplaudidas: A Flauta Mágica, Così fan tutte, La nozze di Figaro, Idomeneo, Orfeo ed Euridice e Un turco in Italia. O mesmo sucesso foi obtido com o ciclo de obras que assinalou o 50º aniversário da morte de Bartók, o ciclo de sinfonias de Mahler, ao longo de vários anos, a série de apresentações para o centenário da morte de Brahms, um ciclo Bartók-Stravinsky e outro Liszt-Wagner em janeiro de 2004. Em janeiro de 2005, a orquestra deslanchou o seu Budapest Mahlerfest anual, e em 2008, sua “maratona” anual, enfocando a cada ano um compositor diferente.

O conjunto coloca grande ênfase na execução de músicas novas, tendo apresentado muitas estreias húngaras e mundiais. A orquestra encomenda regularmente novas obras. Em 2006, foi o primeiro conjunto estrangeiro a receber o Prêmio Musical da Holanda.

Para promover o desenvolvimento artístico de seus membros, a OFB desenvolveu, paralelamente aos seus concertos sinfônicos, várias séries regulares de música de câmara. Os “Concertos Cocoa” — apresentados para jovens nas tardes de domingo — a série “Haydn-Mozart plus”, onde os solistas dos concertos são membros da orquestra, assim com seus concertos anuais de verão ao ar livre, tornaram-se logo favoritos do público musical de Budapeste.

Iván Fischer, Regente

Iván Fischer é fundador e Diretor Musical da Orquestra do Festival de Budapeste, além de Regente Principal da National Symphony Orchestre de Washington, D.C. A parceria entre o maestro e sua Orquestra do Festival de Budapeste mostrou-se uma das histórias mais bem sucedidas da música clássica nas três últimas décadas.

Fischer introduziu várias reformas, desenvolveu intensos métodos de ensaio para os músicos, enfatizando a música de câmara e o trabalho criativo para cada membro da orquestra. Uma intensa agenda de turnês internacionais e uma série de aclamadas gravações para a Philips Classics — e posteriormente para a Channel Classics — contribuíram para a reputação de Iván Fischercomo um dos líderes de orquestra mais visionários e bem sucedidos do mundo.

Ele desenvolveu e introduziu novos tipos de concertos: “concertos cocoa” para o público infantil; “concertos surpresa” onde os programas não são anunciados, “one forint concerts” onde ele conversa com o público, concertos ao ar livre em Budapeste, atraindo dezenas de milhares de pessoas, além de apresentações de óperas em forma de concerto com a utilização de elementos de cena.

Iván Fischer fundou vários festivais, inclusive um festival de verão de música barroca em Budapeste, e o Budapest Mahlerfest, que é também um fórum para a encomenda e apresentação de novas obras musicais.

Na qualidade de regente convidado, Fischer trabalha com as melhores orquestras sinfônicas do mundo. Foi convidado para atuar à frente da Filarmônica de Berlim mais de dez vezes, dirige todos os anos duas semanas de programas com a Royal Concertgebouw de Amsterdam, onde seu último projeto foi a aclamada Sinfonia Nº 8 de Beethoven, em abril de 2009. Além de seu contrato com a NOS de Washington, dirige regularmente as principais orquestras dos Estados Unidos, inclusive a New York Philharmonic e a Cleveland Orchestra.

Anos atrás ele foi convidado habitual das principais cenas líricas do mundo e diretor das Óperas de Kent e de Lyon, atraindo sempre a atenção internacional. Sua “A Flauta Mágica” na Ópera de Paris é reprisada com frequência na Mezzo Television; e sua “Così fan tutte”, apresentada no Festival de Glyndebourne de 2006, é também um grande sucesso em DVD. Suas numerosas gravações conquistaram vários prêmios internacionais prestigiosos.

Iván Fischer estudou piano, violino, violoncelo e composição em Budapeste e prosseguiu sua formação em Viena, onde frequentou a classe de regência de Hans Swarowsky. Também se dedicou a intensos estudos de música antiga, sendo, por dois anos, assistente de Nikolaus Harnoncourt. Ultimamente vem se dedicando também à carreira de compositor, tendo suas obras executadas na Holanda, Hungria, Alemanha e Áustria.

Fischer é fundador da Sociedade Mahler da Hungria e Patrono da Academia Kodály Britânica. Recebeu o prêmio “Medalha de Ouro” do presidente da república da Hungria, e o Prêmio Cristal do Fórum Mundial de Economia, por seus serviços prestados em apoio às relações culturais internacionais. Foi feito “Chevalier des Arts et des Lettres” pelo governo francês. Em 2006 foi honrado com o Prêmio Kossuth, a mais prestigiosa premiação de artes da Hungria. É cidadão honorário de Budapeste e Embaixador da Cultura Húngara.

Dejan Lazić, pianista

O pianista e compositor Dejan Lazić nasceu em uma família musical em Zagreb, Croácia, e cresceu em Salzburgo, Áustria, onde estudou no Mozarteum. Não tardou a angariar reputação mundial como “um brilhante pianista e um músico bem dotado, cheio de ideias e apto a lançar-se de maneira persuasiva” (Gramophone). O New York Times saudou sua execução como “… plena de poesia, belo fraseado e efeitos dinâmicos vivos, que fazem sua música soar fresca, espontânea e apaixonada”. Após o enorme sucesso em um recital no Festival de Glyndebourne, The Scotsman reportou recentemente: “Dejan Lazić brilha como uma nova estrela”.

O pianista já se apresentou em recitais solo e como solista de orquestras nas principais salas da Europa, Américas do Norte e do Sul, Ásia e Austrália, além de ter sido convidado para numerosos festivais internacionais. Na primavera de 2008 fez sua estreia no Lincoln Center de Nova York com a Orquestra do Festival de Budapeste e Iván Fischer e no Royal Festival Hall de Londres com a Orquestra Filarmônica de Londres regida por Kirill Petrenko. Obteve sucesso retumbante em sua estreia no Concertgebouw de Amsterdam e no Queen Elizabeth Hall, no Prinzregententheater de Munique, em Tóquio, e na Grande Sala do Povo de Pequim.

Ele é, desde a temporada de 2008/09, “Artista Residente” da Orquestra de Câmara da Holanda em Amsterdam.  Dejan Lazić também possui um grande e crescente público no Oriente, onde apresentou-se na temporada passada em turnê com a Orquestra Sinfônica NHK. Outros compromissos incluíram concertos com a Orquestra Sinfônica Nipônica (incluindo concertos na Sala Suntory de Tóquio e no Espaço de Arte Metropolitano), Sinfônica de Sapporo, Filarmônicas de Seul e Hong Kong, assim como uma série de recitais por todo o Japão e na Sala de Concertos da Cidade Proibida em Pequim.

Já lançou cerca de doze gravações. Acaba de ser lançado um disco com o Concerto Nº 4 de Beethoven, gravado ao vivo em Sydney com a Orquestra de Câmara Australiana, dirigida por Richard Tognetti. Lazićé também um compositor ativo. Suas obras incluem várias composições para piano, música de câmara (inclusive o Quarteto para cordas, op. 9, escrito para a gala comemorativa do 70º aniversário de Mstislav Rostropovich) e obras orquestrais, além de cadências para concertos para piano de Mozart, Haydn e Beethoven. Na temporada 2007/08 estreou seu ciclo para piano Kinderszenen – Hommage à Schumann, op. 15, no Concertgebouw de Amsterdam.

Programa

Dvorák: Valsas de Praga em Ré maior

Dvorák: Danças eslavas, op. 46/2, 72/8, 72/1

Weber: Konzertstück para piano e orquestra em Fá menor, op. 79

Schumann: Sinfonia Nº 3 em Mi bemol maior – “Renana”, op. 97

Serviço

Orquestra do Festival de Budapeste

Iván Fischer, regente
Dejan Lazić
, piano

Local: Theatro Municipal do Rio de Janeiro
Data: 05 de maio de 2011 (quinta-feira)
Hora: 20h30
Censura: Livre

Vendas: Disque Dell`Arte: (21) 3235-8545 / 2568-8742

Preço:

  • Frisa/Camarote R$ 2.520,00
  • Plateia R$ 420,00
  • Balcão Nobre R$ 420,00
  • Balcão Superior R$ 250,00
  • Galeria R$ 120,00

Este evento é realizado pela empresa DELL’ARTE SOLUÇÕES CULTURAIS, que responde pela promoção, produção e organização do evento em geral. Qualquer assunto relacionado à venda de ingressos deve ser tratado diretamente com as empresas responsáveis por sua comercialização.
A MIDIORAMA é responsável somente pela ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO deste evento, não tendo qualquer envolvimento ou responsabilidade sobre a produção, organização, venda de ingressos, agenda ou programação.


Formulário de credenciamento


Instituição

Editoria

Credenciado 1

Press Kit


Galeria de Imagens

Faça o download do Press Kit


Deixe seu comentário


Envie sua matéria


Anexar imagem de destaque