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Série O GLOBO / Dell’Arte Concertos Internacionais 2011 – Orquestra de Câmara de Munique


A segunda atração do ano traz para os cariocas um dos mais prestigiados conjuntos de câmara da Europa: a Orquestra de Câmara de Munique (Münchener Kammerorchester)

Combinando com perfeição a tradição musical européia e um sólido compromisso com a música contemporânea, a Orquestra de Câmara de Munique (Münchener Kammerorchester) é hoje a grande representante do gênero em um dos principais centros musicais da Alemanha. Responsável por mais de trinta premières apenas na última década, esse conjunto de Munique alterna anualmente sua sede em Munique com grandes salas de concerto nos Estados Unidos, Europa e Ásia, além de apresentar-se com frequência em festivais musicais como os de Rheingau, Schleswig-Holstein e Salzburgo.

No dia 07 de junho o palco para a Orquestra será o do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Neste dia, os 20 integrantes da orquestra, tendo à frente o spalla Daniel Giglberger e como convidada o soprano Christiane Oelze, solista em constante atividade por toda a Europa, serão a segunda atração da 18ª edição da Série O GLOBO / Dell’Arte Concertos Internacionais 2011, apresentada por Bradesco Seguros com patrocínio da Cielo e realização da Dell’Arte Soluções Culturais (www.dellarte.com.br). O programa a ser apresentado é dos mais ecléticos, indo de Bach e Pergolesi a Shostakovich.

A Orquestra

A filosofia que permeia os peculiares programas de concerto desta orquestra pode ser resumida pela fórmula “tradição e inovação”. Seja no Clássico ou no Contemporâneo – muitas vezes em estreias mundiais – a Orquestra de Câmara de Munique consegue obter um equilíbrio notável entre a tradição e um firme compromisso com a nova música.

A orquestra já recebeu vários prêmios e menções por sua programação de concertos, marcando sua imagem como uma embaixadora da música clássica. Sua agenda inclui mais de sessenta concertos anuais em salas de todo o mundo. Desde 1995 apresentou-se nos Estados Unidos, China e Japão, assim como nas principais capitais da Europa Oriental e Ásia Central. Várias turnês foram empreendidas em estreita cooperação com o Instituto Goethe, mais recentemente em duas turnês à Coréia do Sul — em 2007 e na primavera de 2009. A orquestra é convidada habitual dos principais centros europeus, com participação constante nos mais importantes festivais do continente, como o Festival Menuhin de Gstaad, o Festival Ludwig van Beethoven da Polônia, e os Festivais Musicais Rheingau e Schleswig-Holstein. No verão de 2006, a OCM tomou parte no Projeto Mozart do Festival de Salzburgo, com uma apresentação da ópera Betulia liberata.

Fundada em 1950 por Christoph Stepp, a Orquestra de Câmara de Munique foi assumida em 1956 por Hans Stadlmair, que dirigiu o conjunto até os anos 1990, deixando sua marca indelével no grupo. Em 1995 a direção artística foi assumida por Christoph Poppen, que não tardou a dar à orquestra um novo perfil único. Alexander Liebreich tornou-se diretor artístico e regente principal da OCM em outubro de 2006.

O núcleo das atividades artísticas da orquestra é sua série de assinatura em Munique, baseada no Teatro do Príncipe Regente de Munique, trazendo a cada temporada um tema específico. Esta série apresenta, em cada ano, elementos recorrentes, como um concerto dirigido por um de seus dois spallas, e/ou outro dirigido por um especialista em música barroca. A orquestra se apresenta regularmente com regentes convidados como Heinz Holliger, Dennis Russell Davies, Anu Tali, Giovanni Antonini e Reinhard Goebel e solistas como Christine Schäfer, Matthias Goerne, Juliane Banse, Andreas Scholl, Christian Gerhaher, Viktoria Mullova, Thomas Zehetmair, Lisa Batiashvili, Janine Jansen, Kim Kashkashian, Steven Isserlis, Heinrich Schiff, Lars Vogt, Olli Mustonen, Sabine Meyer e o Hilliard Ensemble.

Em todas as temporadas a OCM encomenda várias obras, que nos últimos anos foram compostas por Erkki-Sven Tüür, Samir Odeh-Tamimi, Nikolaus Brass, Tigran Mansurian, Thomas Larcher, Georg Friedrich Hass, Bernhard Lang, Mark Andre e Roland Moser. Compositores como Iannis Xenakis, Wolfgang Rihm e Jörg Widmann também escreveram peças para a orquestra.

Na temporada 2003/2004, a OCM lançou uma nova série de concertos no Museu de Arte Moderna de Munique, a “Pinakothek der Moderne”.  Três vezes por ano acontece na rotunda da galeria um Noturno Moderno devotado à música de um único compositor contemporâneo. A série tornou-se um evento popular no panorama musical de Munique. Alexander Liebreich deu início a três novos formatos de concerto muito aplaudidos: o Concerto Munique AIDS, o “Carte blanche” em homenagem a personalidades da vida cultural e o “Concert sauvage”, onde nem programa nem solistas são previamente anunciados.

Outra nova ênfase nas atividades da orquestra é o Projeto Munique, uma iniciativa de vários concertos, “workshops” e outras atividades que têm por objetivo aprofundar os vínculos da OCM com a cidade de Munique, sua sede, trabalhando com crianças, adolescentes e instituições sociais. Uma das primeiras colaborações dentro deste quadro foi um projeto envolvendo crianças com Síndrome de Down, durante um concerto infantil no outono de 2006, foi documentado pela Televisão da Baviera em um especial premiado.

Nos últimos anos a Orquestra de Câmara de Munique esteve envolvida em muitos projetos especiais, apresentando regulamente estreias mundiais no Teatro da Bienal de Música Contemporânea de Munique. Eles incluem a primeira apresentação de Marco Polo de Tan Dun, e as óperas PNIMA – Ins Innere de Chaya Czernowyn e Cantio de Vykintas Baltakas. Na temporada de 2007/2008, a OCM participou da série de concertos “Biennale Plus”, ao lado de outros famosos conjuntos de música contemporânea. A primeira cooperação com a Academia da Baviera para Teatro (Bayerische Theaterakademie), uma produção de Peregrinos de Meca (Pilger von Mekka) de Gluck, dirigida por Klaus Zehelein também obteve grande sucesso.

A orquestra firmou recentemente um contrato de longo termo com o selo ECM Records, que inclui a gravação de obras de Karl Amadeus Hartmann, Sofia Gubaidulina, J.S. Bach e Anton Webern; Tigran Mansurian, Barry Guy, Giacinto Scelsi e Valentin Silvestrov. A primeira gravação da OCM com Alexander Liebreich foi lançada em janeiro de 2008, contendo obras de Haydn e Yun. Em dezembro do mesmo ano, a orquestra e seu regente principal participaram de uma gravação de obras de Bach com a violinista Hilary Hahn, tendo ainda como solistas Christine Schäfer e Matthias Goerne, lançada neste verão pela Deutsche Grammophon.

Daniel Giglberger, spalla e líder

Natural de Freising, Giglberger estudou com Christoph Poppen, Donald Weilerstein e Gerhard Schulz, além de frequentar “master classes” com Franco Gulli, Walter Levin, Miriam Fried e Joseph Gingold. Foi Associado da Fundação Europeia Mozart e da Fundação Karl Klingler e teve enriquecedoras experiências no terreno das interpretações históricas através de seus trabalhos com Reinhard Goebel. Conquistou o primeiro prêmio nos concursos Jovens Músicos, II Concurso Internacional do Château du Courcillon (França) e Concurso de Música de Câmara da Hochshule für Musik de Detmold.

Na qualidade de solista e músico de câmara, realizou numerosos concertos no Japão, China, Estados Unidos e Europa, sendo convidado a participar em vários dos mais prestigiosos festivais, como os de Schleswig Holstein, Rheingau, Styriarte (Graz) e Carinthischer Sommer (Ossiach). Em 2001 fez sua estreia na sala de música de câmara da Filarmônica de Berlim e deu concertos no Musikverein de Viena, Théâtre des Champs Elysées de Paris, na Alte Oper de Frankfurt e na Filarmônica de Colônia.

Apresenta-se em festivais como os de St. Gallen (Styria) e Bonheur Musical (Lourmarin/Provence – França). Atuou também como “spalla” de várias orquestras, apresentando-se regularmente com a Orquestra Sinfônica da Rádio de Frankfurt, Filarmônica de Câmara Alemã de Bremen, Kioi Sinfonietta de Tóquio, Orquestra de Câmara de Stuttgart, NYDD Ensemble Tallin, assim como com o Ensemble Oriol. Desde 1999 “spalla” da Orquestra de Câmara de Munique, Daniel Giglberger também privilegia a música contemporânea e as apresentações em instrumentos históricos, tanto do Barroco quanto do Clássico.

Christiane Oelze, soprano

Natural de Colônia, Christiane Oelze estudou com Klesie Kelly-Moog na Faculdade de Música da cidade, com Erna Westenberger em Frankfurt, e com Elisabeth Schwarzkopf em masterclasses particulares. Entre 2003 e 2008, Christiane Oelze lecionou Canto na Robert-Schumann-Hochschule de Düsseldorf, Alemanha.

É uma artista versátil, ávida por experimentação, com uma inteligência musical privilegiada e dotada de uma bela voz de soprano. Apresentou-se em vários dos mais prestigiosos teatros de ópera — aí incluídos a Ópera de Munique, o Covent Garden de Londres, Glyndebourne, Ópera de Hamburgo, Festival de Salzburgo e Ópera de Paris — em papéis tão diversos quanto a Condessa em Le Nozze di Figaro de Mozart e Mélisande em Pelléas et Mélisande de Debussy.

Convidada constante de importantes concertos na Europa, Japão e Estados Unidos, Christiane Oelze apresentou-se com muitos regentes do primeiro escalão, como Claudio Abbado, Pierre Boulez, Herbert Blomstedt, Riccardo Chailly, Christoph von Dohnányi, Sir John Eliot Gardiner, Michael Gielen, Carlo Maria Giulini, Nikolaus Harnoncourt, Christopher Hogwood, Marek Janowski, Fabio Luisi, Sir Neville Marriner, Kurt Masur, Kent Nagano e Sir Simon Rattle. Suas apresentações em importantes festivais de verão em 2008 incluíram o Mostly Mozart, Tanglewood e Edinburgo.

A discografia do soprano reflete todas as facetas de suas atividades operísticas e amplo repertório de concerto, com ênfase particular em Mozart e na música do século XX (inclusive cantatas de Webern com Pierre Boulez para a Deutsche Grammophon). Seu último CD de recital apresentando “Forbidden Songs” de compositores alemães no exílio (Ullman, Korngold, Eisler e Weill), foi aclamado pela crítica. Gravações recentes incluem Vier dramatische Gesänge de Gurlitt com a Sinfônica da Rádio Berlim e Dois salmos de Ernest Bloch com a Orquestra Sinfônica Alemã de Berlim dirigida por Steven Sloane e lançados pelo selo Phoenix Edition.

Programa

C. P. E. Bach Sinfonia nº 1
Pergolesi Orfeu
Shostakovich Sinfonia de Câmara

Serviço

Orquestra de Câmara de Munique (Münchener Kammerorchester)

Local: Theatro Municipal do Rio de Janeiro
Data:
07 de junho (terça-feira)
Horário:
20h30

Vendas: Theatro Municipal
Disque Dell`Arte:
3235-8545 / 2568-8742

Classificação Etária: 10 anos

Preço:

  • Frisa/Camarote             R$ 1.800,00
  • Plateia                             R$ 300,00
  • Balcão nobre                 R$ 300,00
  • Balcão superior            R$ 160,00
  • Galeria                            R$ 90,00

A MIDIORAMA é responsável somente pela ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO deste evento, não tendo qualquer envolvimento ou responsabilidade sobre a produção, organização, venda de ingressos, agenda ou programação.


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