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Série O Globo Dell’Arte Concertos Internacionais 2016 apresenta Tonhalle Orchester Zurich e o pianista Nelson Freire


Com regência de Lionel Bringuier e tendo o grande Nelson Freire como solista convidado, a mais tradicional orquestra suíça – com quase 150 anos de história –  apresenta-se no Rio no dia 15 de outubro, 28 anos após sua última passagem pela cidade

Consagrada como uma das mais antigas orquestras sinfônicas da Europa e a mais antiga da Suiíça, a Tonhalle-Orchester Zurich, fundada em 1868, está de volta à capital carioca 28 anos após sua última passagem pela cidade, como a sétima atração do ano da Série O Globo / Dell’Arte Concertos Internacionais 2016, para uma apresentação única em15 de outubro, sábado, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.

Formada por mais de cem músicos de vinte países, a orquestra viaja o mundo todo realizando aproximadamente cem concertos anuais em todos oscontinentes. Na apresentação carioca, a Tonhalle será comandada por  Lionel Bringuier e terá o pianista brasileiro Nelson Freire como solista do Concerto para piano em Lá menor, op.54 de Schumann. Completa o programa a Sinfonia Nº 1 em Ré maior – “Titã” de Gustav Mahler. Aliás, maestro e pianista gravaram juntos recentemente o Concerto nº 2 para piano e orquestra de Chopin.

Já consagrada como um dos principais eventos de música clássica do país, a Série O Globo / Dell’Arte Concertos Internacionais, patrocinada pela Bradesco Seguros, chega em 2016 a sua 23ª edição, trazendo mais uma vez para o público carioca atrações internacionais selecionadas entre os principais expoentes da cena clássica internacional.

A Série Dell’Arte Concertos Internacionais 2016 faz parte do Circuito Cultural Bradesco Seguros, que patrocina a Série desde 1998. O Circuito apresenta para o público brasileiro um calendário diversificado de eventos artísticos com espetáculos nacionais e internacionais de grande sucesso, em diferentes áreas culturais, como dança, música erudita, artes plásticas, teatro, concertos de música, exposições literárias e grandes musicais.

 

Tonhalle-Orchester  Zurich

Fundada em 1868, a Tonhalle-Orchester Zurich é a formação sinfônica mais antiga e prestigiada da Suíça. Sua sala de concertos é considerada uma das melhores do mundo. Nas duas últimas décadas, a orquestra apresentou-se em cerca de setenta cidades de quatorze países, tendo sido acompanhada em suas turnês por solistas notáveis como Joshua Bell, Rudolf Buchbinder, Alfred Brendel, Julia Fischer, Hélène Grimaud, Gidon Kremer, Radu Lupu, Yo-Yo Ma, Viktoria Mullova, Maria João Pires e Sabine Meyer.

A ascensão da Tonhalle Orchester Zurich é documentada através de seus mais de quarenta CD. Suas gravações dos ciclos completos de sinfonias de Beethoven, Mahler, Brahms e Schubert atraíram considerável atenção de público e crítica e foram distinguidas com louvores como o Prêmio dos Críticos de Discos Alemães, Prêmio Choc, Prêmio Clássico Midem e o Prêmio Echo Klassik. Seus concertos são regularmente transmitidos pela SRF (Schweizer Radio und Fernsehen), Rádio Clássica Suíça e pelo canal francês Mezzo TV.

Concertos de música de câmara para a família são criados especialmente para atender o público jovem. As matinês infantis atraem as crianças de maneira lúdica para o mundo da música, enquanto seus pais desfrutam da música de câmara nas manhãs de domingo. Estudantes de todas as idades participam de “workshops” com músicos da orquestra, ou organizam concertos no novo projeto “estudante-gestor”. O Tonhalle LATE oferece as “vinte e tantas coisas”, um evento único: concerto clássico combinado com um encontro de dança eletro. TOZzukunft é uma plataforma comunitária para jovens entre 18 e 30 anos.

Nos últimos anos a orquestra desenvolveu relações estreitas com os regentes convidados Herbert Blomstedt, Christoph von Dohnányi, Charles Dutoit e Bernard Haitink. Ton Koopman e Giovanni Antonini, representantes da corrente de música em instrumentos de época, também se apresentam regularmente com a orquestra. Por um período de cerca de vinte anos como regente principal, até o final da temporada 2013/14, David Zinman teve uma influência decisiva sobre a Tonhalle Orchester Zurich, sendo atualmente seu “regente laureado”. Na temporada de 2014/15, abriu-se uma nova era com a chegada do novo regente principal e diretor musical, o francês Lionel Bringuier.

Nelson Freire, piano

Um dos maiores pianistas da atualidade, Nelson Freire começou a estudar o instrumento aos três anos e aos cinco já dava seu primeiro recital, executando a Sonata em Lá maior, KV 331 de Mozart. Suas professoras foram Nise Obino e Lúcia Branco — esta última aluna de Arthur De Greef, que teve aulas com o próprio Liszt.  Aos 12, Nelson foi vencedor do Concurso Internacional de Piano do Rio de Janeiro interpretando o Concerto para piano Nº 5 de Beethoven. O júri incluía Marguerite Long, Guiomar Novaes e Lili Kraus. Segue então para Viena, onde estuda com Bruno Seidhofer, professor de Friedrich Gulda, entre outros. Em 1964 conquista o Primeiro Grande Prêmio no Concurso Internacional Vianna da Motta, em Lisboa, e Medalhas de Ouro nos Concursos Dinu Lipatti e Harriet Cohen em Londres.

A carreira internacional de Nelson Freire foi lançada em 1959, quando passa a tocar na Europa, Estados Unidos, Américas Central e do Sul, Japão e Israel, em recitais solo e com orquestras sob a direção de Pierre Boulez, Lionel Bringuier, Riccardo Chailly, Myung-Whun Chung, Charles Dutoit, Rafael Frühbeck de Burgos, Valery Gergiev, Fabio Luisi, Eugen Jochum, Kurt Masur, Lorin Maazel, Ingo Metzmacher, Vaclav Neumann, Rudolf Kempe, Seiji Ozawa, André Previn, Tugan Sokhiev, Yuri Temirkanov, Ilan Volkov, David Zinman, entre outros.

Nelson Freire se apresenta regularmente com orquestras como as Filarmônicas de Berlim, Munique, Rotterdam, Tcheca, São Petersburgo, Oslo, Israel, Radio France, Gewandhaus de Leipzig, Rádio da Baviera, Orquestras da Suisse Romande, do Teatro Mariinsky, de Paris, Nacional da França, Orquestra de Câmara Inglesa, NHK de Tóquio e as Orquestras Sinfônicas de Baltimore, Boston, Chicago, Cleveland, Los Angeles, Montréal, Nova York, e Philadelphia.

Freire também se apresenta frequentemente em duo com Martha Argerich, com a qual empreendeu turnês ao Japão (2003), Brasil e Argentina (2004) e Estados Unidos e Canadá (2005), apresentando-se no Carnegie Hall de Nova York, em San Francisco, Filadélfia e Québec.

Freire gravou para os selos Sony/CBS, Teldec, Philips, DGG e Berlin Classics. Seu disco com os 24 Préludios de Chopin conquistou o Prêmio Edison. Seus três primeiros CD para a Decca — da qual é atualmente artista exclusivo — devotados a Chopin e Schumann, receberam aclamação unânime da crítica, que lhe valeram o “Diapason d’Or” do ano, o “Grand Prix de l’Académie du Disque Charles Cros”, “Choc” do ano do Monde de la Musique, 10 de Répertoire, e a indicação de “Recomendada” de Classica. A gravação dos Concertos para piano de Brahms com a Orquestra do Gewandhaus de Leipzig dirigida por Riccardo Chailly recebeu mais um “Diapason d’Or” do ano (2006); as Sonatas de Beethoven outro “Diapason d’Or”; os Préludes de Debussy e Nocturnes de Chopin também o “Diapason d’Or”. O Live from Salzburg com Martha Argerich foi lançado pelo selo DGG. Sua última gravação foi Brasileiro, Villa-Lobos & Friends (2012) com compositores brasileiros.

A Video Film do Brasil realizou o documentário Nelson Freire. Nelson Freire foi apontado Solista do Ano 2002 pelo “Victoires de la Musique”, que lhe concedeu também o “Victoire d’Honneur” pelo conjunto da carreira. Seu disco de Chopin foi indicado para o Prêmio Grammy de 2006. A gravação dos concertos de Brahms com Riccardo Chailly foi indicada para o Grammy de 2007 e conquistou o prêmio “Record of the Year” e “Winner of the Concerto Category” no Prêmio Clássico Gramophone FM de 2007. Sua gravação dos Nocturnes de Chopin, unanimemente aclamada pelos críticos internacionais foi indicada para o Prêmio Grammy em 2011. Brasileiro recebeu um Prêmio Grammy em 2013. Em janeiro de 2011 Nelson Freire foi feito cavaleiro da Ordem da Legião de Honra da França.

Lionel Bringuier, regente

A maturidade artística e profundidade interpretativa fizeram do francês Lionel Bringuier um dos regentes mais requisitados pelas melhores orquestras do mundo, fato que o levou a ser nomeado regente principal e diretor musical da Tonhalle-Orchester Zurich com apenas 26 anos.

Tendo como base a sólida história da orquestra, Bringuier abriu novos horizontes para o conjunto, expandindo seu repertório e ampliando seu alcance internacional. Uma iniciativa fundamental foi a criação de dois novos postos: “artista residente” e “cadeira criativa”, ocupados em 2015-16 pela violinista Lisa Batiashvili e pelo compositor Jörg Widmann. Na atual temporada, Bringuier e a orquestra estão concluindo um ciclo integral da música orquestral de Ravel para a Deutsche Grammophon. Bringuier também lidera a Tonhalle em extensa turnê europeia, com destaque para suas apresentações em Paris, Colônia, Munique, Stuttgart, Frankfurt e Viena e para o Festival de Praga e a Beethovenfest de Varsóvia.

Além de seus compromissos com a orquestra de Zurique, a temporada 2015-16 de Bringuier incluiu estreias com a Orquestra Sinfônica NHK do Japão, Filarmônica de Seul e Accademia Nazionale di Santa Cecilia de Roma, onde se reuniu com Yuja Wang, artista residente da Tonnhale.

Bringuier tinha apenas 14 anos quando fez sua estreia profissional, regendo um concerto ao vivo transmitido pela televisão nacional francesa. Mas foi o triunfo em Besançon, aos 19, que lançou de fato sua carreira. Em 2007, após ser assistente do Ensemble Orquestral de Paris e regente associado da Orquestra da Bretanha, foi selecionado, entre 150 candidatos, para atuar como regente assistente de Esa Pekka Salonen na Filarmônica de Los Angeles tornando-se, aos 21 anos, o mais jovem na história da orquestra e o mais jovem a reger no Disney Hall. O titular da orquestra, Gustavo Dudamel,  manteve Bringuier no cargo e em 2011 foi promovido a regente residente. Entre 2009 e 2012 foi Diretor Musical da Orquesta Sinfónica de Castilla y Léon. Também atuou à frente de conjuntos como a Sinfônica de San Francisco, Orquestra de Cleveland, Filarmônica de Munique e Royal Concertgebouw de Amsterdam.

Advogado convicto da música contemporânea, Bringuier dirigiu estreias de obras de Pedro Amaral, Louis Andriessen, Karol Beffa, John Corigliano, Marc-André Dalbavie, Philippe Fénelon, Philippe Hersant, Giya Kancheli, Magnus Lindberg, Bruno Mantovani, Gérard Pesson, Kaija Saariaho, Esa-Pekka Salonen, Rebecca Saunders, Steven Stucky, Éric Tanguy e Erkki-Sven Tüür.

Natural de Nice, começou a estudar violoncelo aos cinco anos. Aos 13 foi admitido no Conservatório de Paris, onde estudou violoncelo com Philippe Muller e regência com Zsolt Nagy, formando-se em 2004 em ambas as disciplinas e conquistando uma “Mention Très Bien à l’Unanimité”. Bringuier também recebeu a Medalha de Ouro do Prefeito de Nice em 2012. As honrarias que lhe foram concedidas incluem ainda o primeiro prêmio no Concurso da Orquestra Filarmônica Janácek e também a “Médaille d’or à l’unanimité” com as felicitações do júri da Academia Príncipe Rainier III.

Programa

Robert Schumann

Concerto para piano em Lá menor, op.54

Allegro affettuoso
Intermezzo. Andantino grazioso –
Allegro vivace

INTERVALO

Gustav Mahler

Sinfonia Nº 1 em Ré maior – “Titã”

Langsam. Schleppend – Im Anfang sehr gemächlich
Kräftig bewegt, doch nicht zu schnell
Feierlich und gemessen, ohne zu schleppen –
Stürmisch bewegt


Este evento é realizado pela empresa DELL’ARTE SOLUÇÕES CULTURAIS, que responde pela promoção, produção e organização do evento em geral. Qualquer assunto relacionado à venda de ingressos deve ser tratado diretamente com as empresas responsáveis por sua comercialização.
A MIDIORAMA é responsável somente pela ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO deste evento, não tendo qualquer envolvimento ou responsabilidade sobre a produção, organização, venda de ingressos, agenda ou programação.


Serviço


Rio de Janeiro 15 de outubro (Theatro Municipal do Rio de Janeiro )

Data:
15 de outubro

Local:
Theatro Municipal do Rio de Janeiro (Praça Floriano, S/N - Centro)

Horário:
20h

Classificação:
Livre.

Mais informações:

Ingressos:

Plateia e Balcão Nobre – R$ 600,00
Balcão Superior – R$ 290,00
Galeria – R$ 130,00
Galeria Promocional – R$ 50,00

Descontos:

Clientes e funcionários Bradesco Seguros – 50%
Clube do Assinante O Globo – 50%
Estudantes – 50%
Maiores de 60 anos – 50%
Site Dell’Arte – 50%

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Instituição

Editoria

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