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Série O Globo / Dell’Arte Concertos Internacionais apresenta Takács Quartet


Conjunto húngaro que subverteu os conceitos de um concerto convencional, com uma mistura perfeita de drama, vibração e irreverência, Takács Quartet se apresenta no Theatro Municipal no dia 6 de agosto.

A junção de seus quatro instrumentistas, considerados grandes personagens no cenário erudito internacional e a interação entre suas quatro personalidades distintas formou um dos mais importantes conjuntos de câmara da atualidade. Seus concertos são considerados verdadeiros shows, repletos de drama, fervor e humor, que fizeram com que o grupo subvertesse conceitos até então estabelecidos de apresentações eruditas, criando uma nova e revigorante visão do gênero.

No dia 6 de agosto (quinta-feira), o quarteto formado por Edward Dusinberre (violino), Károly Schranz (violino), Geraldine Walther (viola) e András Fejér (violoncelo), apresenta-se no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, como a sexta atração da 22ª temporada da Série O Globo / Dell’Arte Concertos Internacionais 2015.

A série tem o patrocínio do Grupo Bradesco Seguros e está apresentando, este ano, oito atrações, entre os meses de abril e outubro.

O programa da noite inclui o “Quarteto em Dó maior, op. 74, nº 1, Hob.III.7” de Haydn, o “Quarteto Nº 4, Sz. 91”, de Bartók e o “Quarteto Nº 14 em Ré menor, D. 810 – “A Morte e a Donzela”, de Schubert.

Mais tradicional série de música clássica do Rio de Janeiro e uma das mais importantes do gênero no país, a Série O GLOBO / Dell’Arte Concertos Internacionais 2015 faz parte do Circuito Cultural Bradesco Seguros, que apresenta para o público brasileiro um calendário diversificado de eventos artísticos com espetáculos nacionais e internacionais de grande sucesso, em diferentes áreas culturais como dança, música erudita, artes plásticas, teatro, concertos de música, exposições literárias e grandes musicais.

Takács Quartet

O Takács tornou-se o primeiro quarteto de cordas do mundo a conquistar a Medalha Wigmore Hall, em 10 de maio de 2014. Este prêmio teve sua primeira edição em 2007 e reconhece os principais artistas internacionais que possuem uma forte associação com o Hall. Seus ganhadores incluem András Schiff, Thomas Quasthoff, Menahem Pressler e Dame Felicity Lott. Apontado, em 2012, como o primeiro Artista Associado do Wigmore, o Takács apresenta na casa seis concertos por temporada. Outros compromissos europeus em 2014-2015 incluem os Festivais de Edimburgo e Bath, o Louvre, em Paris, o Concertgebouw, de Amsterdã, o Musikverein, de Viena, o Queen Elizabeth Hall, de Londres, além de apresentações em Genebra, Florença, Cremona e Budapeste.

Em 2012, a revista Gramophone anunciou que o Takács seria o único quarteto de cordas a ser introduzido no “Hall da Fama”, ao lado de artistas lendários como Jascha Heifetz, Leonard Bernstein e Dame Janet Baker. O conjunto também conquistou o Prêmio para Música de Câmara e Canção, da Royal Philharmonic Society, de Londres. Baseado em Boulder, na Universidade do Colorado, o Quarteto Takács realiza 90 concertos anuais por todo o mundo.

Na temporada de 2014-2015, o conjunto se apresentará por toda a América do Norte, retornando ao Festival de Ravinia e ao Lincoln Center para dois programas — um com o violinista convidado Lawrence Power e outro com a pianista Joyce Yang — além de se apresentar com o pianista Marc-André Hamelin nas UC Berkeley, Universidade de Connecticut e Sala de Concertos de Chicago. Voltam também, depois de muitos anos, a Santiago do Chile, e Rio de Janeiro e São Paulo, no Brasil.

Meryl Streep apresentou o programa “Everyman”, de Philip Roth, com o Takács, na Universidade de Princeton, em 9 de setembro de 2014. O programa foi concebido em estreita colaboração com Philip Roth. O Quarteto é conhecido por programas inovadores como este. Eles apresentaram “Everyman” inicialmente no Carnegie Hall, em 2007, com Philip Seymour Hoffman. Empreenderam uma turnê por 14 cidades com o poeta Robert Pinsky, colaboram regularmente com o grupo folclórico húngaro Muzsikas e, em 2010, colaboraram com o Festival Shakespeare do Colorado e David Lawrence, em um projeto teatral que explorava a composição dos últimos quartetos de Beethoven.

As gravações premiadas do Quarteto incluem o ciclo completo de Beethoven para o selo Decca. Em 2005, os “Últimos Quartetos” de Beethoven conquistaram o Disco do Ano do Prêmio Brit e um prêmio da Academia Japonesa do Disco. Suas gravações dos primeiros quartetos e dos intermediários valeram-lhes um Grammy, outro Prêmio Gramophone, um Prêmio Música de Câmara da América e duas outras premiações da Academia Japonesa do Disco.

Sua colaboração com a Hyperion Records começou em 2006 com uma gravação dos quartetos “A Morte e a Donzela e Rosamunde”, de Schubert. Um CD com o “Quinteto para piano de Brahms”, lançado em novembro de 2007, recebeu acolhida calorosa e uma indicação para o Grammy. Outros registros para a Hyperion incluem os “Quartetos op. 51 e op. 67 de Brahms”; um disco com o “Quinteto para piano de Schumann com Marc-André Hamelin”; a integral dos “Quartetos Apponyi” de Haydn, op. 71 e 74; o Quinteto de Schubert com Ralph Kirshbaum; os três Quartetos de Britten e os Quintetos para Viola de Brahms, com Lawrence Power na viola.

Seus próximos lançamentos para a Hyperion incluem os dois Quartetos de Janácek e “Da Minha Vida” de Smetana; o Quarteto de Debussy e o Quinteto para piano de Franck com Marc-André Hamelin; e o “Quarteto op. 105”, juntamente com o “Quinteto para viola, op. 97” de Dvorák com Lawrence Power.

A partir de 1988, o Quarteto fez 16 gravações para o selo Decca de obras de Beethoven, Bartók, Borodin, Brahms, Chausson, Dvorák, Haydn, Mozart, Schubert e Smetana. A gravação feita pelo conjunto dos seis Quartetos de Cordas de Bartók recebeu o Prêmio Gramophone para música de câmara, sendo indicado para um Grammy em 1999. Além do registro do ciclo de Quartetos de Cordas de Beethoven, outras gravações do conjunto para a Decca incluem o “Quarteto para cordas em Mi bemol maior, op. 51” e o “Quinteto para piano em Lá maior, op. 81” de Dvorák com o pianista Andreas Haefliger; o quinteto “A Truta”, de Schubert, também com  Haefliger, indicado para um Grammy em 2000; quartetos de cordas de Smetana e Borodin; o “Quarteto em Sol maior” e o Trio para piano “Noturno”, de Schubert, mais uma vez com Haefliger; os três quartetos de cordas de Brahms e o “Quinteto para piano em Fá menor” de Brahms com o pianista András Schiff; o “Concerto para violino, piano e quarteto de cordas” de Chausson com o violinista Joshua Bell e o pianista Jean-Yves Thibaudet; os “Quintetos para cordas, K. 515 e K. 516” de Mozart, com Gyorgy Pauk na viola.

Os membros do Quarteto Takács são “Fellows” da Faculdade Christoffersen, na Universidade do Colorado, em Boulder. O Quarteto ajudou a desenvolver um programa para cordas com ênfase especial na música de câmara, onde estudantes trabalham em um ambiente criativo que os ajuda a desenvolver sua arte. O empenho do Quarteto no magistério é intensificado por residências de verão no Festival de Aspen e na Music Academy of West, em Santa Barbara. Eles também são “Visiting Fellows” na Escola de Música e Drama Guildhall, de Londres.

O Quarteto Takács foi formado em 1975, na Academia Franz Liszt de Budapeste, por Gabor Takács-Nagy, Károly Schranz, Gabor Ormai e András Fejér, quando ainda eram estudantes. Ele despertou a atenção internacional em 1977, conquistando o Primeiro Prêmio e o Prêmio da Crítica no Concurso Internacional de Quartetos de Cordas em Evian, na França. O Quarteto também conquistou a Medalha de Ouro nos Concursos de Portsmouth e de Bordeaux, de 1978, e primeiros prêmios no Concurso Internacional de Quartetos de Cordas de Budapeste, em 1978, e no Concurso de Bratislava, em 1981. O Quarteto fez sua estreia norte-americana em turnê empreendida em 1982. O violinista Edward Dusinberre juntou-se ao Quarteto, em 1993, e o violista Roger Tapping, em 1995. A violista Geraldine Walther substituiu Roger em 2005. Em 2001, o conjunto recebeu a Ordem do Mérito da Cruz dos Cavaleiros da República da Hungria e, em março de 2011, cada membro do Quarteto recebeu a Ordem do Mérito Cruz do Comandante do presidente da República da Hungria.

Programa

Franz Joseph Haydn

Quarteto em Dó maior, op. 74, nº 1, Hob.III.72

Allegro moderato

Andantino grazioso

Allegretto

Béla Bartók

Quarteto Nº 4, Sz. 91

Allegro

Prestissimo, con sordino

Non troppo lento

Allegretto pizzicato

Allegro molto

Intervalo

Franz Schubert

Quarteto Nº 14 em Ré menor, D. 810 – “A Morte e a Donzela”

Allegro

Andante con moto

Scherzo: Allegro molto

Presto

 

 


Este evento é realizado pela empresa DELL’ARTE SOLUÇÕES CULTURAIS, que responde pela promoção, produção e organização do evento em geral. Qualquer assunto relacionado à venda de ingressos deve ser tratado diretamente com as empresas responsáveis por sua comercialização, INGRESSO.COM e INGRESSO RÁPIDO.


Serviço


Rio de Janeiro 6 de agosto (Theatro Municipal do Rio de Janeiro)

Data:
6 de agosto

Local:
Theatro Municipal do Rio de Janeiro (Praça Floriano, S/N - Centro)

Horário:
20h

Classificação:
Livre

Mais informações:

Plateia e Balcão Nobre – R$ 420,00
Balcão Superior – R$ 200,00
Galeria – R$ 100,00
Galeria Promocional – R$ 50,00

*Descontos: Clientes e funcionários Bradesco Seguros – 30% / Clube de Assinante O Globo – 30% / Estudantes – 50% / Maiores de 60 anos – 50%

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